quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

doce sacrifício

você é o causador de tudo. é o causador das minhas lágrimas e da minha agonia.  é o responsável por horas em frente ao papel onde a minha caneta só fez rabiscos. e no meu coração você só deixou resquícios. quero minha liberdade de volta, já. quero tudo o que você levou de mim. e ainda não acredito como posso te querer, te desejar. é um sacrifício esquecê-lo. não sei porque. você não tinha o direito de me deixar aqui. me leve pra onde você for, esse era o trato. cadê o amor que você prometeu me dar? cadê o sorriso que você jurou deixar em minha boca? já chega disso. me traga de volta você, aquele que eu conheci um mês atrás. aquele que me fazia feliz e sorria comigo naquelas tardes que passamos juntos. você não está vendo como tem sido difícil sorrir agora. faz parte do meu sacrifício. faz parte dele também perder a esperança? você foi injusto e cruel. e agora faz parte da minha rotina acender meu cigarro e olhar pela janela procurando a satisfação. procurando na verdade a solução. solução de que? nem entender a mim mesma eu entendo mais. olha o que você fez, olha o vazio que deixaste em mim. o que me resta agora são pontas no cinzeiro e o relógio que marca os segundos perdidos em minha vida. mas minha mente começa a se extasiar, sinto que um lindo dia está por nascer e a minha felicidade, minha liberdade e todo o resto que levou consigo eu vou recuperar quando acordar. faz parte do meu doce sacrifício.

domingo, 17 de janeiro de 2010

estagnação

o relógio marca cinco horas da tarde, e eu estou aqui sentada em frente ao computador, estagnada, ouvindo algumas músicas alternativas. minha vida social está indo embora aos poucos. como eu odeio fim de férias, todos viajam e eu não tenho nada pra fazer. quero sair, mas não tenho companhia. quero ler, mas não tenho livros bons. quero ver o brian, mas não sei se ele vem. quero descer, mas não tem ninguém lá em baixo. não consigo fazer nada além de escrever isso. nem dormir eu consigo. estou ansiosa, mas não sei o motivo. odeio não me entender. sinto falta das minhas amigas, sinto falta de poder conversar com elas pessoalmente. tenho tantas coisas para contar, tantos problemas pra desabafar, preciso de conselhos. nem filmes posso assistir. meu dvd fez o favor de estragar no meio da férias! pouco a pouco minhas ideias vão sumindo. pouco a pouco, meu senso de humor vai desaparecendo. vou procurar um livro para ler lá embaixo, não estou afim de ficar aqui, beijos :*